Nesta quinta-feira, 22, Faraday Future adiciona outro capítulo à sua jornada epopeica: estreia na Nasdaq. Na terça-feira (20) os acionistas da SPAC Property Solutions Acquisition Corp conferiram sinal verde à fusão iniciada em janeiro. Ponte para abertura de capital da startup.
O acrônimo SPAC tornou-se termo comum no meio das startups de mobilidade elétrica. O mecanismo tornou-se a principal ponte para estas novas empresas às bolsas americanas (Nasdaq e Nova York).
De modo simples, uma SPAC é uma empresa sem operações concretas. Basicamente, um (enorme) montante de dinheiro listado numa das bolsas americanas. O único propósito da SPAC é adquirir outras empresas com grande potencial de crescimento, numa transação chamada fusão reversa.
Como a SPAC já é listada, a fusão acelera a abertura de capital para a startup. E a decorrente injeção de recursos financeiros, tão necessários às operações no segmento da mobilidade elétrica. No caso da Faraday Future, a transação injetará aproximadamente US$ 1 bilhão em receita bruta.
Agora combinadas, Faraday Future e Property Solutions Acquisition Corp passam a chamar-se Faraday Future Intelligent Electric Inc, e as ações serão negociadas na Nasdaq sob o símbolo FFIE.
Para o CEO da Faraday Future, Carsten Breitfeld, a conclusão da fusão representa “um novo capítulo na história da Faraday Future”. Fundada em 2014, a startup baseada na Califórnia surgiu como potencial rival da Tesla. Porém, problemas financeiros e de gestão adiaram repetidamente o lançamento do modelo de estreia, o FF 91.
Agora concluída a fusão, o prazo para o enfim lançamento do FF 91 é de até 12 meses.